O tricampeão da Volta da França, Alberto Contador, está desafiando as autoridades do ciclismo a congelar sua urina e as amostras de sangue em que testou positivo para clenbuterol até que a tecnologia possa provar que ele estava limpo na edição deste ano da prova.
Contador disse que está aderindo a sua história de que uma carne contaminada é a causa de seu teste positivo no dia 21 de julho para a queima de gordura e de drogas de fortalecimento muscular.
O espanhol também nega as insinuações de que sofreu uma transfusão com seu próprio sangue para receber um impulso da energia antes de uma etapa de montanha no dia seguinte.
Enquanto isso, a UCI (União Ciclista Internacional) não se influenciou pelas insinuações de que a mídia internacional lançou sobre o teste positivo para clenbuterol, e parece estar decidida a absolver o ciclista de qualquer responsabilidade segundo as declarações do presidente da entidade, Pat McQuaid, que disse que "não haverá nenhum caso de Contador." As informações são do jornal espanhol As.
O chefe da entidade se reuniu na sexta-feira com o seu círculo de confiança, em Melbourne (Austrália), aproveitando a celebração do Campeonato Mundial de Ciclismo, e expressou sua intenção de encerrar a polêmica: "Não haverá nenhum caso Contador, em poucos dias vamos arquivar o assunto", disse ele, e o prazo poderia ser de oito a dez dias.
A UCI é o órgão que está encarregado de gerir os estudos científicos para comprovar o teste positivo para clenbuterol de Contador, e McQuaid poderia já ter chegado a um acordo para resolver o caso e dar uma suspensão mínima de três meses.
Além disso, McQuaid disse neste sábado que "a Espanha deve reconhecer que têm um problema com o doping e seu governo deve fazer mais esforços para erradicá-lo", após a divulgação da suspensão por doping a Alberto Contador na Volta da France, Ezequiel Mosquera e David Garcia na Volta da Espanha e de Margaret Fuller nos mundiais de cross country, no Canadá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário